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DICAS 
GERAIS IV 
Áudio 
EQUIPAMENTOS 
DE ÁUDIO Jorge Knirsch 
 
Todos os pontos aqui sugeridos 
foram testados e verificados em uma sala tratada (BLR), conforme proposta de norma IEC 
60268-13, e com tratamento elétrico realizado para a redução da distorção 
harmônica da rede elétrica (THD%). 
  
  
  A pequena regra geral 
  universal vale aqui também: menos é mais, ou seja, recomendamos montar seu sistema de 
  áudio/vídeo da forma mais simples possível, sendo que cada aparelho não deverá 
  ter mais do que duas funções. Evite aparelhos multifuncionais, pois 
  normalmente executam com qualidade inferior cada uma das funções, com baixo nível de resolução. 
  Caso queira montar um Home Theater, é recomendável montar um sistema 2.0 + 3.1, 
  que em regra geral, apresenta resultados superiores.
  
  Nossas pesquisas mostraram 
  que, a ordem de importância dos 
  equipamentos de áudio é a seguinte:- Caixas Acústicas
 - 
  CD-Players, 
  Toca-Discos, DVD-Players, Transportes ou Leitores Digitais, 
  Conversores, Projetores;
 - Pré-Amplificadores, Processadores;
 - Integrados, Receivers, Amplificadores de Potência;
 - Cabos Digitais; Cabos Interconnect; Cabos de Caixas Acústicas; Cabos de 
  Vídeo;
  
  Quando a reprodução alcançar o
  “Topo do Pinheiro”, a importância de cada um dos elementos acima citados 
  torna-se igual para todos, e isso inclusive com relação aos cabos. 
  Isso porque o sistema agora passa a ser visto como um todo, pois se porventura 
  algum de seus elementos ficasse aquém do nível geral, seria um fator limitante 
  para todo o conjunto. Em outras palavras, a interação do sistema é muito 
  importante e todos elementos influem igualmente.
  
  Quando for escolher e comprar 
  equipamentos, faça uma seleção criteriosa, consultando de preferência revistas 
  e periódicos internacionais, revistas consideradas idôneas e de boa reputação. É possível abaixar 
  as listas de avaliações de equipamentos de algumas  revistas pela 
  Internet, por um valor módico. Procure marcas de aparelhos consagradas no mercado 
  internacional, que lhe ofereçam garantia, durabilidade comprovada e 
  assistência técnica no mercado nacional. Se for possível, ouça os equipamentos 
  escolhidos antes de comprá-los.
  
  Na nova avaliação auditiva de 
  equipamentos, que está surgindo na Europa, os parâmetros mais importantes de audição são; a neutralidade 
  da reprodução, ao qual nos referíamos até agora como sendo o equilíbrio tonal 
  e; a resolução, que se refere a capacidade do sistema de reproduzir 
  detalhes e nuances que envolvem inclusive aspectos do timbre. Use para fazer 
  estes testes CD's que você conheça bem e que seja de referência. Veja, por 
	exemplo, em Cd de Referência: 
	
	
	http://www.byknirsch.com.br/artigos.shtml#cd-ref . 
  
  Em sistemas de alta 
  resolução recomendamos curto-circuitar as entradas não utilizadas do 
  pré-amplificador, ou do integrado, ou do amplificador de potência. Somente as entradas podem ser curto-circuitadas, as 
  saídas não podem! As entradas fêmeas em RCA deverão receber um conector 
  especial macho que internamente curto-circuite o positivo e o negativo e, caso 
  haja entradas em XLR, um "jumper" entre o orifício 1 e o orifício 3 
  deverá ser colocado. O resultado melhora o corpo harmônico das freqüências 
  médias e agudas. O resultado é maior musicalidade.
  
  Recomendamos fazer seu maior investimento, 
  além da acústica e da elétrica, nas caixas acústicas frontais e nos DVD- 
  CD- Players, Projetores ou Toca-Discos, pois são componentes de 
  transformação da forma de energia e, com isto, susceptíveis às maiores 
  distorções e perdas de qualidade.
  
  Dê preferência a CD-Player
  no lugar do conjunto de transporte ou leitor digital + cabo digital + 
  conversor digital/analógico, pois, pelo mesmo investimento, as perdas sonoras 
  do conjunto são notórias e patentes. Somente em altíssimos valores monetários 
  (algo acima de US$ 50.000,00) a substituição se compensa na qualidade sonora.
  
  Caso, mesmo assim, você 
  prefira o conjunto de transporte ou leitor digital + cabo digital + conversor 
  digital/analógico, nossas experiências tem mostrado que o cabo digital, em 
  regra geral é sub-valorizado comprometendo o conjunto todo. Geralmente, o elo mais fraco do conjunto 
  é o cabo digital. Recomendamos uma atenção especial a este aspecto.
  
  Os cabos digitais coaxiais são 
  normalmente superiores aos cabos digitais óticos, tanto para o áudio quanto 
  para a imagem. Portanto, dê preferência aos primeiros, em detrimento dos 
  segundos. 
  
  Em salas pequenas, sem 
  tratamento acústico, recomendamos caixas acústicas frontais de duas vias 
  (Bookshelf), para minimizar as ressonâncias da sala e, em salas médias 
  e grandes, o uso de caixas acústicas de três ou mais vias. Desta forma, em 
  geral, é possível alcançar uma neutralidade sonora melhor.
  
  Testes realizados por várias 
  revistas, empresas do ramo e audiófilos, demonstram que o “bi-wiring” 
  em caixas acústicas, ou seja, o uso de uma fiação específica para os graves e 
  outra distinta para os médios e agudos, não trás vantagens sônicas 
  apreciáveis. Vários fabricantes renomados não oferecem, por esta razão, a 
  possibilidade do “bi-wiring” nas suas caixas acústicas. 
    
        
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  Quando pretender adquirir 
  caixas acústicas Bookshelf e precisar de pedestais para elas, procure 
  adquirir os pedestais recomendados pelos próprios fabricantes, para não 
  alterar em demasia o equilíbrio tonal, ou seja, a curva de resposta destas 
  caixas na sua sala.
  
  De forma geral, caixas 
  acústicas, de marcas, cujos fabricantes possuem câmeras anecóicas tendem a ser 
  mais neutras e equilibradas. A câmera anecóica é fundamental para a otimização de uma caixa 
  acústica, principalmente com relação ao seu equilíbrio tonal e à sua 
  curva de resposta.
  
  
  Havendo 
  a possibilidade de utilizar os cabos de caixas acústicas sem as respectivas 
  terminações, eliminando-as tanto na conexão com o amplificador como na conexão 
  com as caixas acústicas, em regra geral, a qualidade sonora melhora e muito. 
  Desta forma, é ligado então, o material do cabo diretamente aos terminais do 
  amplificador e aos das caixas acústicas. O nível de resolução e dinâmica 
  aumentam consideravelmente.
  
  Existem hoje várias 
  tecnologias eletrônicas para a parte de amplificação. Prés, amplificadores, 
  integrados e receivers usam uma ou mais destas tecnologias. Este é um 
  dos pontos, entre vários outros, a ser considerado em uma eventual aquisição. Outro aspecto 
  importante é a topologia e, sem dúvida, a audição é que deverá dar a palavra 
  final.  Eis algumas destas tecnologias:- Circuitos Integrados
 - Circuitos com transistores bipolares
 - Circuitos valvulados
 - Circuitos híbridos
 - 
  
  Circuitos com FET (Field Effect Transistor)
 Entre todas estas tecnologias, nossas pesquisas mostraram que, os aparelhos 
  que utilizam circuitos 
  discretos em JFET e MOSFET, com boas topologias, possuem um som mais agradável e correto, pois 
	são o que temos  de mais avançado 
  hoje e, de 
  melhor sonoridade!
  
  Procure evitar aparelhos que utilizam 
  circuitos integrados na amplificação. Evite também os aparelhos que misturam 
  várias tecnologias no seu processamento, ou seja, os de circuitos híbridos, 
  como aqueles que usam conjuntamente transistores e válvulas, ou circuitos 
  integrados e transistores.
  
  Os amplificadores de potência 
  valvulados possuem, de forma geral, maiores colorações e, devido às baixas 
  potências e aos baixos fatores de amortecimento, não conseguem tocar caixas 
  acústicas de baixa sensibilidade. E caso a compatibilidade não esteja correta, 
  os tweeters das caixas acústicas poderão ser danificados.
  
  De forma geral, recomendamos 
  observar a 
  compatibilidade entre power e caixas acústicas que deverá ser 
  cuidadosamente estudada, para se realizar escolhas corretas e compatíveis. 
  (Por exemplo, com o índice AK da revista AUDIO alemã)
Entre um pré-amplificador, um 
  amplificador de potência, e um integrado, em sistemas High-End, 
  recomendamos dar 
  preferência a integrados. Em sistemas do “Topo do Pinheiro”, você 
  poderá até ter a separação em pré e amplificador de potência e, inclusive, estes 
  últimos poderão ser dois monos até em classe A. Mas se este conjunto não for 
  bem harmonioso, poderá não ser melhor do que o melhor dos integrados.
  
  Nossas pesquisas mostram que 
	potência dos amplificadores, 
  integrados e receivers não é documento para a qualidade sonora. Isto quer 
  dizer que, quanto maior a potência do aparelho, a sua qualidade sonora não 
  será necessariamente melhor.
  
  Em regra geral, a qualidade 
  sonora de um integrado é superior a de um receiver, estando ambos na 
  mesma classe. Portanto ao montar um Home Theater recomendamos o uso de um 
  integrado estéreo para a alimentação das caixas frontais. (2.0 + 3.1)
  
        
  Caso seu CD-Player 
  tenha controle de volume, e esteja usando no sistema um pré-amplificador com 
  um integrado, use somente o controle de volume do pré-amplificador, deixando 
  os controles de volume do CD-Player e do integrado sempre no máximo, 
  para redução de distorções audíveis.
  
  Caso 
seu sistema tenha aterramento (terceiro pino) certifique-se de que apenas um 
aparelho esteja aterrado. Assim você estará evitando "loop de terra", que 
pode provocar zumbido em baixas freqüências, ou então, metalização dos agudos, 
principalmente se for um aterramento TN.
  
  Os amplificadores de potência 
  deverão, de preferência, ficar mais próximos das caixas acústicas, para 
  reduzir o comprimento dos cabos de caixas. O comprimento destes cabos aumenta 
  certos parâmetros, como capacitância por metro, indutância por metro e 
  resistência por metro, que poderão criar instabilidades nos amplificadores de 
  potência. Já os cabos de interconexão são menos suscetíveis a estes fenômenos.
  
  
  
  		Recomendamos evitar de colocar os componentes de seu sistema, inclusive os 
  cabos de caixas acústicas e cabos de interconexão diretamente em cima de 
  carpetes ou tapetes. Quando a umidade relativa do ar abaixa pode ocorrer 
  metalização dos agudos em sistemas de alta resolução, devido as cargas 
  eletrostáticas que podem se acumular em carpetes e tapetes. 
  Sugerimos utilizar bases de apoio para os aparelhos e cabos afastando-os do 
  chão.
  
  
  
  		Recomendamos evitar de trançar o cabo do canal direito com o cabo do canal 
  esquerdo dos cabos de interconexão e dos cabos de caixas acústicas. Deixe os 
  cabos correrem de forma randômica afastados um dos outros. O trançamento destes cabos 
  aumenta as capacitâncias parasitas entre eles que levam a uma redução da 
  ambiência dos instrumentos e das vozes dentro do palco sonoro do acontecimento 
  musical em reprodução.
  
  Quanto ao comprimento dos 
  cabos de interconexão e dos cabos de caixas acústicas, temos que tanto no 
  estéreo como no surround, o comprimento dos cabos do lado direito deverá 
  ser o mesmo que os dos cabos do lado esquerdo, para não provocar um 
  desequilíbrio tonal, nem alterações no palco sonoro ou na dinâmica.
  
  A cabeação atrás dos 
  equipamentos recomendamos que permaneça de forma caótica, randômica, para reduzir a influência 
  eletromagnética mútua entre elas. A arrumação desta fiação, em canaletas, por 
  exemplo, poderá criar vários problemas de interferências 
  indesejáveis.
  
  Recomendamos quando estiver usando cabos de 
  interconexão de áudio analógico RCA, não mesclar com cabos XLR e vice-versa. 
  Certos sistemas não funcionam corretamente se alguns cabos de áudio analógico 
  forem RCA e outros XLR, ou vice-versa, pois poderão ocorrer desbalanceamentos internos nos 
  amplificadores. Assim, para os cabos de áudio analógico, use sempre os mesmos 
  tipos de cabos, ou seja, todos RCA ou todos XLR. Isto já não se refere aos 
  cabos digitais e nem aos de imagem.
  
  Recomendamos que entre um aparelho e outro 
  não deverá ter mais do que um par de cabos ligados para uma mesma função. 
  Então, por exemplo, entre a saída de um CD-Player e a entrada de um 
  pré-amplificador não deverá estar ligado um par de cabos interconnect RCA e um 
  par de cabos interconnect XLR. Nesta situação distorções serão audíveis tanto 
  pelo caminho do sinal em RCA como em XLR. Desconecte um dos pares para que o 
  sinal flua corretamente.
  
  Nossas pesquisas indicaram que 
  sistemas passivos são mais fáceis de serem ajustados do que sistemas ativos de 
  amplificação. As vantagens auditivas de sistemas ativos, por muitas vezes, não 
  são superiores aos sistemas passivos de forma que não justificam o seu alto 
  investimento. O conceito, que existe no mercado, via de regra, da grande superioridade de 
  sistemas ativos não corresponde a realidade. 
    
  Aquele abraço a todos 
  vocês!! Até a próxima!! 
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