O que é resolução? Resolução, no meio audiófilo, dentro de uma avaliação subjetiva, 
		significa o detalhamento, a 
		nitidez dos pormenores, a fidelidade aos detalhes que um sistema de áudio 
		consegue oferecer na reprodução de um acontecimento musical. É a capacidade que o sistema tem para mostrar 
		pequenas facetas, nuances, minúcias, mínimas separações entre 
		instrumentos e vozes, o que torna o acontecimento musical 
		muito mais real.
        Quando ouvimos uma orquestra tocar à nossa 
		frente, por 
		exemplo, a resolução, em um ambiente 
		acusticamente adequado, é normalmente muito grande. Podemos ouvir uma 
		infinidade de minúcias, que são possíveis de serem gravadas, embora 
		muito difíceis de serem reproduzidas. Isto porque os sistemas de entrada 
		possuem baixa resolução e são incapazes de reproduzir muitos detalhes, misturando vozes e 
		instrumentos. Mesmo os sistemas 
		de referência, que por definição deveriam possuir alta resolução e, 
		portanto, chegarem o mais 
		próximo possível do acontecimento musical ao vivo, infelizmente, percebemos que a maioria, não conseguem atingir este objetivo! É aqui, na resolução, onde está a maior diferença entre uma 
		reprodução eletrônica e a música ao vivo. A dinâmica é um outro 
		parâmetro que a melhor reprodução possível também não consegue acompanhar.
        Dentro da metodologia da AUDIO 
		alemã, o 
		parâmetro de avaliação "resolução" tem um peso muito grande. O 
		equilíbrio tonal é, sem dúvida, o parâmetro mais 
		importante, com peso 2. Logo em 
		seguida vem a resolução, com o mesmo peso. Estes dois parâmetros  
		perfazem 40% de uma avaliação subjetiva de um 
		sistema de som. Contudo, na avaliação deste parâmetro, precisa-se tomar 
		muito cuidado, pois é possível aumentarmos a resolução de um sistema, 
		em detrimento do equilíbrio tonal. Por exemplo, se instalarmos sistemas antivibracionais exclusivamente horizontais, 
		como relatamos no Audiophile News 21, 
		o detalhamento aumenta na 
		parte dos médios e agudos, mas perdemos o equilíbrio tonal com um recuo 
		pronunciado dos graves. 
		Portanto, o nível de 
		resolução de um sistema só deverá ser avaliado quando o equilíbrio tonal estiver 
		balanceado. O grande desafio para se atingir uma boa resolução está na região 
		dos graves, que é muito difícil de ser alcançada, pois a acústica da sala 
		pode participar de forma marcante no resultado final. 
        Como poderemos conferir o nível de 
		resolução de um sistema? Será necessário termos como 
		exemplo um bom cd, original, bem gravado, do qual conheçamos algumas 
		faixas em todos os seus detalhes e, evidentemente, é muito importante 
		que tenhamos ouvido este cd em um 
		sistema de alta resolução. Descobri por acaso o cd que apresentamos 
		aqui. Usei-o em vários sistemas e notei que havia grandes 
		diferenças entre um sistema e outro. Hoje, o utilizo para avaliar a 
		resolução dos sistemas de áudio de modo geral. Eu o comprei na
		www.amazon.com e tem preço 
		acessível. Não recomendo o uso 
		de cópias, pois em sistemas de alta 
		resolução, ainda hoje, fica patente a perda de qualidade sonora destas 
		mídias. 
         
        
        © 2004-2014 Jorge Bruno Fritz Knirsch
                  
        Todos os direitos reservados
                  
		http://www.byknirsch.com.br
         
         
        DOUG MACLEOD 
		- WHOSE TRUTH, WHOSE LIES?    
         
        Os dados são:
                            
        
        Gravadora            
        :AudioQuest Music, 2000
        Principais Artistas: Doug MacLeod, 
		guitarra e vocal, Janiva Magness, vocal, James Harman, harmônica, entre 
		outros músicos.
        Código de Barras   : 0 
		92592 10542 3; AQ-CD1054;
        Eng. Gravação        
		: Michael C. Ross e Greg Burns
        Masterização         :Bernie 
		Grundman;
        Data Gravação       :11 
		e 12 de março de 2000.
        Local da Gravação  : 
		OceanWay Recording, Hollywood, California, USA.
         
        
 
         A 
faixa que uso para fazer os testes é a 4, Norfolk County Line, onde, em alguns 
trechos, Doug MacLeod e Janiva Magness cantam "juntos". Coloquei 
a palavra 
juntos entre aspas, pois isto acontece dependendo do sistema que você está ouvindo. 
Se for de entrada, realmente eles cantam juntos e você não percebe 
grandes diferenças, pois como as nuances são muito sutis, não chegam a ser 
reproduzidas. No entanto, à medida em que o nível de resolução 
de áudio cresce, as 
diferenças aparecem de forma bem perceptível. Em sistemas de alto nível, contrário 
ao que está escrito no livreto do disco (esta gravação não está em tempo real), nota-se diferenças nos compassos  das duas vozes, 
causando a sensação de um sutil delay. Na última vez em que os cantores entram 
juntos, nesta faixa, as diferenças se mostram  ainda maiores. 
Excelentes 
audições a todos!       Aquele abraço!! 
Até a próxima!!

powerline 
Audiófilo, Special e Protect