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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

Veja o teste:
 do
 
powerline Audiófilo lf-115
 
 https://www.youtube.com/watch?v=ktB4C4k4EyY

 
  Veja os comentários de Fernando Sampaio (RJ) a respeito de fiação sólida e aterramento do neutro.
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Número 56
 

Acústica

Flávio Adami
flavioadema@uol.com.br

Nosso Ouvido como Instrumento
     

                  Você conhece acusticamente a sua sala? Para aqueles que não têm a possibilidade de fazer um tratamento acústico adequado, por motivos óbvios de decoração, que é a grande maioria dos casos onde o efeito esposa não permite que isso aconteça, existe um método interessante através do qual vocês poderão perceber melhor os picos e buracos que estão ocorrendo dentro da gama de freqüências do seu som.
                  Tendo conhecimento dessas variações, poderão fazer ajustes de posicionamento das caixas e, se for possível, utilizar alguns elementos acústicos indicados por um profissional. O objetivo é visar uma melhora nas condições de resposta da sala, procurando um ajuste ideal, onde todas as freqüências venham a soar da forma mais plana possível, dentro do ambiente, tornando a audição mais agradável.
                  Este método se resume na utilização de alguns cds que reproduzam uma gama de freqüências com senoidais puras, oitavas ou terço de oitavas. A partir da intensidade do som de cada freqüência, que estaremos ouvindo na nossa sala, poderemos detectar auditivamente os pontos de maior evidência de problemas acústicos que vêm prejudicando a boa audição.

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                Uma metodologia interessante, para realizarmos este teste, que nos auxiliará bastante a tomarmos consciência do que se passa com o nosso som, é utilizarmos um caderno para anotar aquilo que estaremos ouvindo. Poderemos montar um gráfico, que nos ajudará a elucidar toda a problemática. Papel mono-log é específico para esse fim. Para isto, poderemos, inicialmente, traçar uma reta horizontal, o eixo das abscissas, onde iremos registrar cada uma das freqüências puras geradas pelo cd, uma após a outra, por exemplo, de 16Hz a 20KHz. Vamos traçar também uma reta vertical, o eixo das coordenadas, onde iremos registrar a variação da intensidade sonora de cada freqüência que estaremos ouvindo, atribuindo-lhes notas, numa escala de 1 a 10, onde poderemos estabelecer a nota 5 como referência média. Auditivamente, este teste se aplica muito bem às freqüências graves. O cd que normalmente utilizamos para ajuste de graves abrange freqüências de 16Hz até 201Hz. Vamos procurar sempre anotar o valor da intensidade de cada freqüência através das notas. Por exemplo, se tivermos dado nota 5 à intensidade da freqüência de 127Hz e, depois, em 173Hz, percebermos auditivamente um forte pico, lhe daremos, quem sabe, a nota 8. Temos que procurar relacionar uma freqüência com a outra, indicando os valores, para cima ou para baixo, conforme a percepção auditiva que tivermos da intensidade sonora de cada uma. Inclusive, depois de toda essa avaliação terminada, poderemos traçar uma curva, unindo os pontos obtidos por cada freqüência. Com este claro entendimento, poderemos agora procurar reposicionar as nossas caixas na tentativa de cancelar as ondas estacionárias e os conseqüentes picos.

Um teste mais correto ainda é utilizarmos um decibelímetro de qualidade. Faremos o mesmo procedimento, utilizando o papel mono-log, anotando as variações que agora serão indicadas em dB pelo aparelho. Temos que procurar colocar o decibelímetro na altura da nossa cabeça, na posição exata onde normalmente costumamos ouvir, deixando que ele faça as vezes dos nossos ouvidos, sempre utilizando o cd gerador de freqüências. É importante estabelecermos um volume médio no nosso amplificador, de preferência numa intensidade alta o suficiente para que o decibelímetro possa identificar com precisão as variações em dB. A vantagem de um bom decibelímetro é que ele capta com maior precisão as freqüências mais altas, inclusive aquelas onde nossos ouvidos costumam ficar ineficientes, fazendo uma varredura completa. O eixo das abscissas indicará a variação das freqüências e o eixo das coordenadas, a variação da intensidade sonora.             
                   Indicamos dois cd's para esses testes: o primeiro, chamado Test-CD for Room Acoustics, que engloba 28 freqüências puras, de 16Hz até 201Hz, para a curva com o "ouvidômetro". E o segundo, o Audio test-CD ACD, para ser utilizado com o decibelímetro, que engloba 10 oitavas, de 31Hz até 16kHz, e 29 terços de oitava, de 25Hz a 16kHz. Ambos os cd´s podem ser encontrados através do site www.cara.de.
                 Quem quiser solicitar os nossos préstimos, caso alguma dúvida persista, contate-nos, para que possamos esclarecer melhor o assunto, ou para fazermos estas medições diretamente na sua sala e orientarmos sobre os ajustes acústicos necessários no seu ambiente.
Você vai se surpreender com os resultados!

          Boas audições a todos, sem picos !!!           

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