
Número 111
A Evolução do Áudio no Computador (5.ª Parte)
 
Equipamentos e Cabos
  Matias Eduardo 
Reccius
matias.reccius@gmail.com 
        
           
        Hardware e Software
        
		           
		A escolha de hardware para o computador é bastante abrangente. Pode-se 
		optar por um desktop completo, ou por um notebook, ou por um mini-PC ligado à TV. 
		Também pode-se preferir PCs com Windows ou Linux, ou Mac com o OSX. A 
		escolha da opção fica a gosto do audiófilo. De fato, não existe consenso absoluto 
		sobre qual seja a melhor 
		opção de sistema operacional. Da mesma forma, não há consenso quanto à 
		abordagem que se deva fazer. Por exemplo, deve-se optar por um PC moderno e super-poderoso ou, 
		quem sabe, por um pequeno PC, de baixo 
		consumo, que apresente apenas o mínimo processamento necessário para que 
		possa tocar as músicas?
         
        
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		Mesmo a opção da armazenagem dos arquivos poderá variar. Alguns usam simplesmente 
		um disco rígido normal, outros usam um HD externo e alguns outros preferem HDs 
		conectados em rede longe do computador (NAS). Recentemente, com a 
		popularização da armazenagem em estado sólido (SSD), alguns têm preferido 
		adotar esta opção por acreditarem que HDs geram interferência eletro-magnética. Mesmo 
		as ventoinhas poderão ser minimizadas, com o objetivo de se obter uma menor 
		interferência na parte elétrica do computador, devido ao fato desta 
		parte estar em contato com o conversor USB-SPDIF e/ou DAC através do USB.
		            Dentro do sistema operacional, 
		também não há consenso quanto ao player que se deva usar. No 
		Windows existe o JRiver, o foobar, o XXHighEnd, Media Monkey, Winamp, 
		etc. Além disto, diferentes modos de interface do player com o 
		dispositivo de áudio poderão ser usados, como o ASIO, o WASAPI (Windows Vista em diante), 
		DirectSound, WaveOut, Kernel Streaming. No Mac, pode-se usar o próprio iTunes (desde que devidamente configurado), ou Amarra, Pure Music, 
		Audirvana, etc. Dentro de cada player, e também no sistema operacional 
		como um todo, existem 
		diversos parâmetros para se ajustar, testar e experimentar.
		            São 
		muitas as combinações destas variáveis todas. Mas é importante 
		separá-las em duas grandes famílias filosóficas. Uma das vertentes é a 
		que procura 
		reproduzir o sinal sem nenhuma alteração, trazendo na saída o mesmo 
		sinal idêntico, bit a bit, do arquivo (o chamado bit perfect). Dentro 
		desta abordagem, 
		ainda se pode ajustar alguns parâmetros com o buffer, em memória, 
		latência, formato (FLAC, WAVE, AIFF, APE), etc. A outra vertente, no 
		entanto, busca 
		aprimorar, por software, o arquivo original, aplicando efeitos como 
		upsample, correção de sala (DRC da sigla em inglês), crossover para 
		bi-amplificação, cross-feed para fones de ouvido ou, por exemplo, 
		decodificação de HDCD, DSD, etc. Mas aqui também não há consenso sobre qual, 
		destas duas abordagens, seria a mais correta.
		           
		Com tantas opções, diversidade e filosofias, mais do que nunca, vale o 
		bom senso da experimentação. E viva a diversidade!
         Caso 
		haja dúvidas a respeito de alguns termos técnicos recomendamos consultar 
		o site: 
		http://en.wikipedia.org/wiki/Main_Page
           
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