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Número 378

O Aquecimento dos Aparelhos
 

Equipamentos e Cabos

Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

           Introdução

          A temperatura de funcionamento de um aparelho poderá afetar o som de forma marcante. Por exemplo, o resultado auditivo de um sistema, que acabou de ser ligado, poderá não permanecer o mesmo, depois de algumas horas de funcionamento, quando normalmente o som fica mais agradável de se ouvir.
          Neste espaço, vamos analisar algumas condições em que um aparelho poderá esquentar e as conseqüências desse seu aquecimento para o resultado sonoro. Nas considerações que aqui iremos tecer, estaremos supondo que o sistema já está amaciado, tanto na parte eletrônica como na parte das caixas acústicas.

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O Aquecimento e a Audição

          Existem duas formas de provocar o aquecimento de um equipamento de áudio ou vídeo. A primeira é o uso normal. O importante é ligar o aparelho a uma tensão alternada da rede elétrica, que seja compatível à tensão nominal do aparelho, levando em conta também a tolerância desse equipamento, ou seja, a tolerância da rede elétrica não deve ultrapassar a tolerância do aparelho. Normalmente, o engenheiro que projeta um aparelho já leva em conta o seu aquecimento pelo uso normal, a fim de obter o resultado sonoro final desejado. A respeito deste tipo de aquecimento é que queremos lhes apresentar algumas considerações.
          Porém, existe uma segunda forma de provocar um aquecimento em um aparelho. Isto ocorre quando o conectamos a uma tensão de rede não compatível com a tensão nominal desse produto. Por exemplo, se ligarmos um aparelho americano, que tem tensão nominal de entrada em 120V/60Hz, ou até um aparelho inglês em 115V/60Hz, à rede elétrica em 127V/60Hz nominais, que encontramos em inúmeras regiões do Brasil, em algum momento vamos ter problemas. Nestes casos, a tensão que está alimentando o aparelho poderá passar da tensão máxima que o aparelho pode suportar e isto, além de causar uma redução de vida útil do aparelho, altera também, após alguns meses de uso, o resultado sonoro do sistema, que se torna normalmente mais áspero e estridente. Vejam isto, com mais detalhes, no artigo:
Otimizando um Sistema de Som. (Parte 5), que está no nosso site. Mas não é esta forma de aquecimento que queremos analisar aqui, pois já a analisamos em alguns outros artigos, como no Audiophile News 271.
          O sistema do nosso laboratório de acústica e áudio está descrito no
Audiophile News 289. Em uma certa ocasião, ao ligarmos esse nosso sistema, para uma demonstração sonora inesperada, notamos que o resultado sonoro ficou totalmente fora daquilo que ouvíamos normalmente, pois os equipamentos não estavam aquecidos. O som ficou com excesso de médios, faltando uma maior definição e extensão dos graves e agudos. De onde poderia estar vindo este desequilíbrio tonal? Tanto o pré (modelo 326S) como o power (modelo 532H), ambos Mark Levinson, que ficam permanentemente em stand by, e que já estão amaciados, não costumam apresentar grandes variações sonoras, com o aquecimento. Isto mostra que o projetista introduziu, no projeto, topologias eletrônicas para realizar esta compensação térmica no resultado sonoro, não permitindo que esses aparelhos venham a esquentar muito, quando aquecidos. Algumas marcas adotam estes procedimentos. Com as caixas acústicas, verificamos que o som varia um pouco mais. Mas descobrimos que o cd-player Accustic Arts MK 3 era a origem desta proeminência nos médios.
          Quando o sistema está aquecido, o equilíbrio tonal fica plano e maravilhoso e o sistema é outro. Para contornar este problema, estamos tirando todos os aparelhos do
stand by e passando para a situação de ligados, sem tocar nenhuma mídia, pelo menos por uma hora, antes de iniciarmos qualquer audição. É evidente que estas diferenças são mais audíveis em salas com menores tempos de reverberação. Mas quando os tempos de reverberação da sala aumentam, estas diferenças não são tão perceptíveis. Pergunto-lhes: o que ocorre no sistema de vocês? Já observaram diferenças sonoras, quando o sistema acabou de ser ligado e, mais tarde, depois de algum tempo de funcionamento? É importante percebermos que
estas diferenças sonoras podem ocorrer para, no impulso, não alterarmos o sistema indevidamente.         

          Ótimas audições a todos! Aquele abraço! E até a próxima!


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