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Número 379

Uma Sonoridade Perigosa

Psicoacústica

Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br

         

          Da mesma forma que a música pode nos fazer bem, inclusive curar doenças, através de freqüências que nos fazem relaxar (Veja Audiophile News 196), existem também ondas sonoras que podem ferir, incapacitar, ou mesmo matar qualquer ser vivo.
          Algumas armas sônicas estão atualmente em pesquisa e desenvolvimento pelos militares e forças policiais.

 

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          Outras têm existência apenas no reino da ficção científica. Algumas dessas armas são descritas como balas sônicas, granadas sônicas ou canhões sônicos. Algumas geram um raio de som dirigido, ou ultra-som, e ainda há aquelas que produzem um campo sonoro local. Ondas sonoras, extremamente energizadas, podem perturbar ou destruir os tímpanos de uma pessoa, causando desorientação e dores intensas, o que é suficiente para incapacitar alguém. Ondas menos potentes causam náuseas e desconforto em seres humanos. A utilização dessas freqüências, para incapacitar pessoas, tem sido aplicada tanto no contra terrorismo, quanto no controle das multidões. Ao longo do ano de 2017, ao menos 21 representantes dos Estados Unidos, em Cuba, relataram terem sido vitimas de ataques sonoros intensos na capital Havana.
          Estudos têm mostrado que a exposição às ondas ultra-sônicas, de alta intensidade, com freqüência entre 700 KHz e 3.6 MHz, é capaz de causar danos intestinais e pulmonares em ratos. Padrões de freqüência cardíaca afetados por estimulação vibro acústica têm resultado em conseqüências negativas sérias, como palpitação arterial e braquicardia. Há também a utilização de canhões sonoros na agricultura, para espantar aves danosas e, em aeroportos, com o intuito de afastar pássaros que eventualmente poderiam danificar as turbinas dos aviões.
          Costumamos dizer que som é uma vibração que se situa entre 20 Hz e 20 KHz, provocada por um determinado estímulo, em um meio material, seja ele sólido, líquido ou gasoso. isto porque é nessa faixa de freqüência que se situam os sons audíveis ao ouvido humano. Abaixo dela está o infra-som e acima o ultra-som. Enquanto a freqüência do som pode ser representada por uma onda senoidal, a amplitude da onda significa a energia que o som transporta, que é medida em decibéis (dB). Temos, como alguns exemplos simples, as cornetas de áudio, as buzinas, e as vuvuzelas, que são capazes de amplificar o som até os insuportáveis 125 db.
          Ao pensar em uma arma sonora, logo somos levados a imaginar uma sofisticação que somente a tecnologia moderna seria capaz de oferecer. Contudo a utilização do som, como arma, não é uma idéia nova. Os primeiros relatos sobre experimentos com armas sonoras datam da segunda guerra mundial, mais precisamente de 1944, quando a Alemanha já estava em vias de ser derrotada.
          Alberto Speer, o chefe da arquitetura de Hitler, teria empenhado as equipes sob seu comando no desenvolvimento de uma arma sônica, chamada canhão sonoro. O objetivo de Speer era criar um equipamento mortífero, baseado em uma caixa de ressonância capaz de gerar mil explosões por segundo, cujo resultado sonoro seria potencializado por refletores, em forma de parábolas, que direcionariam as ondas mecânicas do som para alvos localizados até a 90 metros de distância. Se esse alvo fosse uma pessoa, seus órgãos seriam comprimidos de maneira letal, o que  levaria a uma morte dolorosa em 30 segundos. Felizmente não há registros de que Speer tenha obtido sucesso com os experimentos que realizou.
          Alertamos que intensidades sonoras acima de 85 dB já começam a ser prejudiciais para a nossa audição. 
          O negócio é continuarmos escutando música de forma relaxante, deixando de lado essas idéias malucas de usar freqüências sonoras muito altas, que poderiam prejudicar nossos ouvidos e também nossa saúde.

          
Ótimas audições a todos! Aquele abraço!                               


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