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Número 386

A Revolução do Grafeno

Equipamentos e Cabos

Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br

         

          O grafeno, cujo texto foi publicado no Audiophile News 377, está mostrando cada vez mais suas infinitas aplicações, em tudo aquilo que envolve alta tecnologia, pois é tão ou mais revolucionário que o plástico e o silício. É o material mais fino que se conhece, extremamente forte, leve e flexível. Tem uma capacidade excepcional de conduzir eletricidade e calor e de absorver e emitir luz. Cientistas acadêmicos e de empresas estão agora correndo para patentear uma ampla variedade de possíveis utilizações. No entanto, há muitos desafios. Hoje, o grafeno é ainda muito caro para o mercado de massa. No entanto, os circuitos de grafeno prometem ser, futuramente, mais baratos do que outros materiais condutores, como o cobre e a prata, pois pode ser feito a partir do grafite — um material abundante, que se vê nos lápis comuns — e também pode ser criado pela combinação de certos gases e metais, ou sintetizado a partir de materiais sólidos de carbono.

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          Segundo Quentin Tannock, presidente da Cambridge Intellectual Property, empresa de pesquisas do Reino Unido, a tecnologia do grafeno é complicada. Mesmo assim, há muito entusiasmo científico. Em 2012, cientistas publicaram 45% mais trabalhos sobre o grafeno do que em 2011, segundo a Thomson Reuters Web of Science, um índice de revistas científicas. A corrida é global: até maio, foram as entidades chinesas que pediram, cumulativamente, o maior número de patentes para aplicações, seguidas pelas americanas e sul-coreanas, segundo a Cambridge Intellectual. A Samsung apresentou a maioria dos pedidos, seguida pela IBM.
           Algumas patentes conseguiram encontrar o caminho para produtos que já estão no mercado.
A Vorbeck Materials Corp., dos EUA, por exemplo, fabrica uma tinta de grafeno que, segundo a empresa, está sendo usada para imprimir circuitos em embalagens antifurto em algumas lojas americanas.
           A Samsung desenvolveu uma nova tecnologia para produzir baterias, usando grafeno, o que permite que as de lítio-íon durem mais e se carreguem com maior rapidez. Ou seja, esta fabricante sul coreana conseguiu sintetizar, com sucesso, "bolas de grafeno", que são usadas como anodo e catodo, em baterias de lítio-íon, permitindo que essas baterias sejam recarregadas em apenas doze minutos (enquanto que as atuais requerem, em média, mais de uma hora), e que sua capacidade de carga seja aumentada em 45%. Este avanço pode representar um novo marco para o setor, caso venha a ser produzido em massa.
A nova bateria de grafeno também poderá ser usada em veículos elétricos, pois poderá manter a estabilidade a temperaturas de até 60 graus. A Samsung acelerou suas pesquisas sobre a tecnologia de baterias, depois do fiasco do ano passado, com relação às baterias do smartphone Galaxy Note 7. O recall e o cancelamento da produção do modelo, sujeito a pegar fogo, custaram mais de US$ 5 bilhões à empresa.
          Segundo especialistas, o grafeno tem eficiência energética superior e pode ser usado para desenvolver baterias menores e mais finas, com maior capacidade. Como resultado, os celulares com baterias a base de grafeno poderão ser mais finos e mais leves, com capacidade superior de tempo de carga.
          O grafeno que, em sua forma básica, é uma simples folha de átomos de carbono, ordenados em treliça, também pode ser usado para telas flexíveis, dispositivos eletrônicos, produtos de vestiário, entre tantos outros. Por exemplo, esse material vai possibilitar a criação de uma nova indústria de roupas inteligentes. Cientistas da
Universidade de Aveiro, em Portugal, juntamente com uma equipe internacional, descobriram uma nova técnica para incorporar eletrodos de grafeno transparentes e flexíveis em materiais têxteis. A técnica inovadora permite à indústria têxtil, a partir de agora, produzir roupas inteligentes que poderão incorporar em seu tecido: celular, leitor mp3, GPS, sensores de monitoração médica, dispositivos de segurança camuflados, entre outros dispositivos que poderão funcionar com a energia, do calor e do movimento corporal, do usuário. A moda nunca mais será a mesma!
                    O grafeno é uma descoberta que não tem limite para uso e aplicação. Alguns especialistas já dizem que, daqui a uns vinte anos, carros com motor a combustão interna serão definitivamente enterrados e os nossos pulmões, com certeza, agradecerão!

          Ótimas audições a todos! Aquele abraço!                               


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