
Número 453
 
O CD não Morreu!
Mídia Gravada
Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br 
        
          
Estamos vivendo novamente a era do 
vinil. A sua qualidade de áudio, sem dúvida nenhuma, é incontestável! Entretanto, no 
vinil, nem tudo são rosas. Existem problemas de prensagem, tanto que, nas 
antigas gravações, há uma diferença de valor muito grande entre os de primeira 
prensagem em relação aos lançamentos posteriores, sendo que as primeiras 
prensagens normalmente possuem uma qualidade melhor. 
 
 
        
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Em relação a ruídos, 
às vezes compramos LPs que já 
vêm com riscos de fábrica. E também é sempre necessário lavarmos os LPs diversas vezes, 
em máquinas especiais, para termos um bom resultado sonoro. E, além do mais, 
temos que observar que de nada adianta um 
toca discos mal regulado com uma cápsula de má qualidade...
          No entanto, quando ouço uma gravação 
direta, de excelente qualidade, num vinil, tenho vontade de jogar todos os meus cds 
no lixo, pois a diferença sonora é muito grande, principalmente nos graves, 
muito mais precisos e extensos, sendo a região média muito mais quente e os agudos 
mais doces e cristalinos, em relação ao cd do mesmo título , por melhor que tenha 
sido a remasterização.
, por melhor que tenha 
sido a remasterização.
          Recordo-me que quando 
surgiu o cd, o som era horrível, duro, com médios e agudos metálicos. Atualmente, 
as gravações digitais evoluíram muito. No nosso curso de avaliação musical, 
usamos vários exemplos de gravações, em cd, com uma qualidade de áudio 
excepcional. Isso, sem contar com as gravações que são tiradas diretamente de LPs e passadas para 
o cd, numa proposta feita pela revista alemã stereoplay, que nos deixou 
surpresos pela qualidade sonora praticamente igual à do vinil!
          Além disso, hoje, muitos 
estúdios, como o da Bauer, na Alemanha, utilizam gravadores analógicos Studer e, 
a partir deles, surgem cds com uma qualidade de áudio superior. E, mais ainda do 
que isso, os gravadores de rolo estão voltando, com lançamento de fitas pré 
gravadas, onde a qualidade de áudio tem sido incrível e incontestável! Parece 
que esta é a melhor reprodução eletrônica da atualidade e até já está virando 
coqueluche!
          Várias tentativas para a 
evolução dos cds foram feitas. O SACD (Super Audio Compact Disc), foi uma 
delas, oferecendo melhor qualidade de áudio, por meio de uma taxa de até 64 
vezes mais bits, que a de um cd convencional. Os SACDs, também chamados de cds 
híbridos, precisam ser reproduzidos em um 
player SACD, pois quando reproduzidos por um cd player convencional sua  
qualidade de áudio fica limitada à 
de um cd padrão.
 No Japão, estão surgindo 
os HQ (High Quality cd´s), ou HQCD, que utilizam plástico de 
policarbonato com maior transparência para obter um áudio de melhor qualidade, 
onde uma liga especial de alumínio é usada como material na camada refletora do cd. 
Também, no Japão, estão surgindo os SHMCD (Super High Material Compact Disc), 
que são discos 
compactos de alta qualidade, que utilizam, como revestimento, uma resina de 
policarbonato usada nos painéis LCD dos 
televisores. Com esta técnica, a qualidade do som fica melhorada, pois 
proporciona uma leitura a laser mais precisa.
          No Japão, estão surgindo 
os HQ (High Quality cd´s), ou HQCD, que utilizam plástico de 
policarbonato com maior transparência para obter um áudio de melhor qualidade, 
onde uma liga especial de alumínio é usada como material na camada refletora do cd. 
Também, no Japão, estão surgindo os SHMCD (Super High Material Compact Disc), 
que são discos 
compactos de alta qualidade, que utilizam, como revestimento, uma resina de 
policarbonato usada nos painéis LCD dos 
televisores. Com esta técnica, a qualidade do som fica melhorada, pois 
proporciona uma leitura a laser mais precisa.
          Há também, no mercado, os novos UHQCD, que estão sendo muito 
bem recebidos. Entre a superfície protetora de 
policarbonato, do cd, 
e o stamper (superfície onde se grava a informação digital em pits e lands) é 
introduzida um nova camada de um fotopolímero flexível, onde são gravadas as 
informações digitais. Em seguida, esta camada é endurecida com a aplicação de luz ultra violeta, 
procedimento que tem possibilitado uma 
reprodução mais precisa.
          A meu ver, a  qualidade 
de um bom vinil ainda é imbatível. Um toca discos de qualidade, bem regulado, com 
uma cápsula de alto padrão, junto àquele visual charmoso que os toca discos 
oferecem, é fantástico! Porém, aqueles que acreditam no cd também estão 
trabalhando para conseguir um resultado ainda melhor, num sistema à prova de 
pipocas, ruídos e chiados.
qualidade 
de um bom vinil ainda é imbatível. Um toca discos de qualidade, bem regulado, com 
uma cápsula de alto padrão, junto àquele visual charmoso que os toca discos 
oferecem, é fantástico! Porém, aqueles que acreditam no cd também estão 
trabalhando para conseguir um resultado ainda melhor, num sistema à prova de 
pipocas, ruídos e chiados.
          Muita coisa está para rolar debaixo desta bridge over troubled water! 
Aguardem!     
          
PS.: Com o grande sucesso dos workshops de Avaliação Musical, realizados neste 
início de ano, iremos oferecer mais um curso, que ocorrerá nos dias 10, 11 e 12 
de maio. Este próximo workshop lhes permitirá avaliar seu sistema de som e 
realizar correções técnicas, além de permitir, a cada participante, saber que 
tipo de ouvinte é: sintético ou analítico! Cada curso tem vaga apenas para 4 
participantes e a inscrição será por ordem de chegada. Acessem o
Audiophile News 438, para obterem maiores informações.  
          Aquele 
abraço!                                                                                
		
		
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