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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

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Número 143

POSICIONAMENTO DE CAIXAS - 5ª. Parte

Acústica

  Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

Introdução

               Os Audiophile News já publicados a respeito deste assunto são: 78 e 87; 118 e 122, além dos que compõem esta nova série: 130, 133, 135 e 139. Neste artigo, vamos iniciar o estudo mais importante para nós, audiófilos, que é o estudo das ondas estacionárias de uma sala.        

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As Ondas Estacionárias 

               Estas ondas são as que apresentam os maiores problemas, na reprodução sonora, para se obter uma boa fidelidade, tanto em salas médias (100m³ < sm < 200m³) quanto em salas pequenas (sp < 100m³). De forma simples, são freqüências sonoras emitidas, em uma sala, que demoram mais tempo para se extinguirem, após a interrupção da emissão sonora, do que as outras ondas. Este problema se refere às freqüências emitidas pelas caixas acústicas, que permanecem reverberando na sala por mais tempo do que as outras freqüências do grave. Aqui, recomendo a leitura do nosso artigo: Qual a Melhor Sala para se Ouvir Música? 1º Parte, que poderá ajudar muito, facilitando a compreensão deste assunto. Leiam também a segunda e a terceira partes.
               Todas as salas, abaixo e acima de 300m³, possuem ondas estacionárias. Dependendo do volume da sala, a quantidade destas ondas pode passar de uma centena. O problema é que elas interferem no som, alterando significativamente o timbre de todos os instrumentos e vozes. E, pior, algumas delas podem vir a incomodar sobremaneira a audição, frisando, de modo bem marcante, a presença de algumas freqüências do grave! O cerne da questão é descobrir quais as freqüências que mais estão nos incomodando e como reduzir a influência delas na audição. A alteração tímbrica, que ocorre, não é totalmente evitável, de forma que teremos que conviver com alguma distorção. No entanto, se conseguirmos equalizar as estacionárias mais predominantes e audíveis, a nossa audição se tornará muito mais real e prazerosa.
               Para identificarmos quais as freqüências estacionárias que mais estão nos incomodando, precisaremos fazer o levantamento da curva de resposta da sala, com a ajuda de um cd especial e de um decibelímetro, que irão nos mostrar estas freqüências. No curso extensivo de acústica, da audiobrazil, temos apresentado este método em detalhe. Mais adiante, nas próximas partes desta série, também mostraremos como realizar esta medição.
               No entanto, existe uma outra forma, teórica, para se descobrir estas freqüências, que é muito boa, e que também nos indica os modos problemáticos (com algumas restrições), como no levantamento prático. É o Diagrama de Distribuição Modal por Terço de Oitava (DDMTO), que iremos apresentar após a explanação das ondas estacionárias. Este é o método que aplico para as salas de meus clientes, à distância, quando tenho a informação do comprimento, largura e altura da sala. E a precisão é excelente!
               Estudei a fundo este tema, ao enfrentar o problema na minha própria sala, que possui as famosas medidas de ouro (H=1: W=1,6: L=2,6), muito apreciadas por audiófilos incautos. Esta relação de medidas, independentemente do volume, apresenta uma estacionária recorrente em torno de 70Hz (todas as salas nas medidas de ouro vão apresentar esta freqüência aumentada, além de outras, independentemente do volume), numa intensidade bem alta, em torno de 12dB! Este é aquele famoso "grave de uma nota só", pois sempre que aparece na música o grave de 70Hz, como freqüência fundamental ou como um harmônico,  esta freqüência permanece por mais tempo reverberando na sala, se sobrepondo a todas as outras notas do grave. Ao entender profundamente as ondas estacionárias, consegui desenvolver um procedimento tecno-físico que soluciona este problema e devolve à sala um grave articulado e seco, como deve ser. A diferença sonora é da água para o vinho! É realmente muito grande!! O nosso
Laboratório de Acústica e Áudio, que possui os dois tratamentos possíveis para os graves (e que serão explanados ao longo desta série), está à disposição para quem quiser visitá-lo. É só agendar.  

               Estaremos dando seqüência a este novo método de posicionamento de caixas acústicas frontais nos próximos informativos.

    Aquele abraço!! Ótimas experiências a todos!! Muito entusiasmo! E até breve!

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