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 Número 460
 
Qual o Elo mais Fraco de um Sistema?9ª. Parte
 
 
Elétrica 
Jorge Knirschjorgeknirsch@byknirsch.com.br
 
Introdução          
          No 
Audiophile News 443, 
iniciamos uma nova série a respeito dos elos fracos em um sistema de áudio e 
vídeo, apresentando todos os itens importantes na ordem de relevância. Assim, nos 
últimos artigos, analisamos todos os aspectos relevantes da acústica. Agora, partir 
deste artigo, vamos analisar a parte da elétrica, que é também de suma 
importância. Enquanto a acústica é responsável por aproximadamente 50% do resultado sonoro final, 
a elétrica responde por cerca de 30%. Portanto, apenas estes dois itens, 
somados, já perfazem 80% do resultado final. Sabemos que muitos não acreditam 
nisto, porém quando alguém muda de sala, por estar mudando de apartamento/casa, 
por exemplo, percebe que o som pode se desajustar muito, ficando até difícil de ouvir, e 
o reajuste se torna muitas vezes bem trabalhoso. E isto também ocorre com a elétrica! 
        
                     
		
        
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		Elétrica: 
Seus Tópicos 
         
A elétrica tem  vários aspectos importantes que 
precisam ser considerados para a boa alimentação de um sistema de som e imagem. Porém, antes de 
abordarmos este assunto, queremos relembrá-los que vocês poderão encontrar os vários 
parâmetros da avaliação 
musical, na 
excelente série escrita pelo Flavio Adami, que começa no 
Audiophile News 210 e se estende por 7 artigos, onde ele faz menção a cd´s, como 
exemplos para vocês poderem avaliar os seus sistemas.
 Como dissemos, a elétrica 
possui uma forte influência no resultado final, e essencialmente na imagem do 
palco sonoro. No 
Audiophile News 224, o Flávio falou a respeito do palco sonoro, que 
possui alguns subitens importantes. Publicamos também vários artigos a respeito 
deste assunto como: 
Um dos 
Melhores Palcos Sonoros, 
Palco 
Sonoro II, e muitos outros.
 Muitas pessoas que visitam 
o nosso laboratório comentam a qualidade sonora do nosso sistema de áudio, 
principalmente o aspecto do palco sonoro, que possui parâmetros como 
profundidade, vários planos, altura, 
lateralidade e imagem, entre outros.
 A imagem, é constituída 
dos instrumentos musicais, como violões, violinos, baterias, instrumentos de 
sopro e de cordas, vozes, coros, conjuntos vocais e outros, dividindo-se em dois 
aspectos muito importantes, o foco  e o recorte. Na reprodução musical, 
podemos detectar onde cada instrumento está localizado. O foco da imagem de um 
instrumento é o local onde ele se encontra, é o centro espacial deste instrumento, ou 
seja, onde a parte central do instrumento, ou das vozes, está localizada. Este foco deve ser 
o menor possível (bem definido) para se ter um bom palco sonoro e se obter uma boa 
profundidade. Focos muito grandes significam que os instrumentos vieram
  mais para a frente, perdendo a profundidade, tornando o som chapado. Já o 
recorte representa a parte limítrofe entre o foco de um instrumento e o foco do próximo 
instrumento ao seu 
lado. Este recorte, muitas vezes, pode ser muito difuso, sobrepondo o foco de um instrumento 
sobre o foco do outro, não permitindo mais uma nítida separação entre os 
instrumentos/voz, levando a embolar o som. Para que o recorte seja o mais nítido possível, evidentemente 
se estivermos usando um cd de boa gravação, a energia elétrica e o aterramento devem ser tratados 
corretamente, de forma a separar os focos dos instrumentos entre si. Para se conseguir este 
resultado, vários aspectos da energia elétrica devem ser considerados, e é a 
respeito destes pontos que queremos lhes dar uma idéia nos próximos artigos. São 
eles: 
	
	A 
	Voltagem de alimentação do sistema e a freqüência da rede;
	Os 
	Harmônicos da energia elétrica;
	A 
	instalação elétrica da casa/apartamento e a fiação;
	A 
	instalação elétrica da sala de audição;
	O 
	Aterramento;
	Os 
	equipamentos de filtragem da energia elétrica.           Nos próximos artigos vamos tratar de cada um destes aspectos e mostrar-lhes o 
que já escrevemos a respeito destes assuntos e lhes apresentar as últimas 
pesquisas que fizemos na reprodução sonora. PS.: Com o grande sucesso dos workshops de Avaliação Musical, realizados neste 
início de ano, iremos oferecer mais um curso, que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 
de setembro. Este próximo workshop lhes permitirá avaliar seu sistema de som e 
realizar correções técnicas, além de permitir, a cada participante, saber que 
tipo de ouvinte é: sintético ou analítico! A inscrição será por ordem de chegada. Vejam o
Audiophile News 438, para obterem maiores informações.
 Estaremos também 
realizando um outro curso, organizado pelos participantes, em 30 e 31 de agosto 
e 1 de setembro e este curso já está completo com 4 participantes.
             Ótimas audições a todos! Aquele abraço! E até a próxima! 
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