
Número 423
 
O Beabá do Som
 
Equipamentos e Cabos
Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br 
        
          
Nós vivemos cercados de sons 24 horas por dia. Seja através de ruídos, canto de 
pássaros, buzinas, latidos e tudo mais que faz com que nossos ouvidos estejam 
permanentemente ligados. Sem dúvida, a música é o que mais encanta e nos deixa 
emocionados e relaxados, quando escutamos algo agradável.
 
        
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 Os sons são produzidos a partir de vibrações. Quando algo vibra, produz som. Para o ser humano, 
o som corresponde a uma quantidade de vibrações que varia de 20 vezes por segundo, até 20.000 vezes por segundo. No reino animal, os elefantes sentem 
vibrações a partir de 12 vezes por segundo, e as baleias a partir de 8 vezes num 
segundo. Já os cachorros percebem vibrações que podem chegar até 45.000 vezes por 
segundo.
          
Os sons são produzidos a partir de vibrações. Quando algo vibra, produz som. Para o ser humano, 
o som corresponde a uma quantidade de vibrações que varia de 20 vezes por segundo, até 20.000 vezes por segundo. No reino animal, os elefantes sentem 
vibrações a partir de 12 vezes por segundo, e as baleias a partir de 8 vezes num 
segundo. Já os cachorros percebem vibrações que podem chegar até 45.000 vezes por 
segundo.
          Quando dizemos "vezes por 
segundo", chamamos isso de Hertz ou Hz, uma homenagem ao físico alemão Heinrich 
Rudolf Hertz, o primeiro cientista que descreveu o fenômeno. Existe o KHz, sendo o 
"K" a expressão de 1000 unidades, ou seja, 20 KHz é igual a 20.000 Hz.
          A quantidade de vibrações 
que cada espécie animal consegue captar é chamada de espectro audível. Para o 
homem, o espectro audível é de 20 Hz a 20 KHz. Esse valor máximo se reduz com a  
idade. Nos dia de hoje, convivendo com o excessivo ruído que as cidades  
proporcionam, juntamente com a idade, os ouvidos, na média, ficam comprometidos nas 
altas freqüências, principalmente quando se utiliza fones de ouvidos em volume 
excessivo.
          Nós sentimos as vibrações 
através de dois órgãos, o ouvido e o labirinto. O labirinto é responsável por 
sentir os sons muito graves, entre 20 e 60 Hz, que são muito mais percebidos 
pelo labirinto, do que pelo próprio ouvido.
          Como dissemos, para se criar um som é 
necessário colocar algo para vibrar. O exemplo mais comum são os instrumentos 
de corda. No violão, as cordas são dedilhadas. No violino, usa-se um arco. No 
piano, o teclado aciona martelos que batem nas cordas. Como o som produzido pelas 
cordas é fraco, precisa ser amplificado pelo corpo do instrumento (caixa de ressonância). 
Ao deslizarmos as mãos pelo braço do violão, por exemplo, alteramos o 
comprimento das cordas e, com isso, conseguimos diferentes freqüências.
          Para os instrumentos de 
sopro, quem vibra é o ar soprado dentro de um tubo. Da mesma forma que nos 
instrumentos de corda, a freqüência do som produzido varia de acordo com o comprimento, 
a espessura e a forma do tubo. Tubos mais grossos, como o da tuba, 
produzem sons mais graves. Tubos mais finos, como o da flauta, produzem sons mais 
agudos.
 Quando uma corda ou o ar vibram, o fazem em uma freqüência fundamental ou tom 
fundamental. Mas muito raramente algo produz uma única freqüência, com exceção 
do diapasão, que produz freqüências puras, de 440 Hz por exemplo. Caso estejam 
interessados em se aprofundar neste assunto, consultem os seguintes artigos: 
Audiophile 
News 50, 
Audiophile 
News 52, 
Audiophile 
News 55, 
Audiophile News 216, 
Audiophile News 322.
          
Quando uma corda ou o ar vibram, o fazem em uma freqüência fundamental ou tom 
fundamental. Mas muito raramente algo produz uma única freqüência, com exceção 
do diapasão, que produz freqüências puras, de 440 Hz por exemplo. Caso estejam 
interessados em se aprofundar neste assunto, consultem os seguintes artigos: 
Audiophile 
News 50, 
Audiophile 
News 52, 
Audiophile 
News 55, 
Audiophile News 216, 
Audiophile News 322.  
          Quando ouvimos um instrumento tocando uma nota, estamos ouvindo a fundamental 
e mais os seus harmônicos, gerados por esse instrumento. O contrabaixo, na sua corda 
mais grossa, gera uma freqüência de 40 Hz, na fundamental e, no primeiro harmônico, 
(x2) 80 Hz, uma oitava acima, e assim por diante.
          Como cada instrumento 
gera uma quantidade de harmônicos diferente da dos outros, temos sonoridades 
diferentes. É o timbre que nos permite diferenciar uma mesma nota musical, tocada 
em um instrumento ou em outro. O som da nota é como se fosse a impressão digital de 
cada 
instrumento, permitindo diferenciá-los.
          Um equipamento de áudio, 
de alto nível, tem essa incumbência, de proporcionar aos nossos ouvidos toda 
plenitude sonora, todo corpo harmônico, toda textura e, apesar de ainda estar 
longe da reprodução ao vivo, está sempre tentando buscar a fidelidade máxima possível.
          Ótimas audições a 
		todos! Aquele abraço! E até a próxima!                               
		
		
		
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